quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Paulo e Estêvão em Sonetos - Gladston Lage

Amigos,

Nesse post teremos um video no qual o querido Gladston Lage, de Belo Horizonte, fala sobre a sua obra Paulo e Estêvão em sonetos. Que Jesus abençoe a iniciativa do Gladston e de tantos outros que, tocados pelo testemunho do apóstolo Paulo, ajudam na divulgação de Paulo e Estêvão!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

“Fiel para sempre!”

(Cap. IV – Nas estradas de Jope)


Amigos, nessa postagem a poesia de Gladston Lage nos falará dos “Enlevos” amorosos entre Saulo e Abigail:

Enlevos


“Se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.”
(Rm, 8:130)


Saulo e Abigail à sombra dos pessegueiros
Traçam planos e projetam compromissos de noivado
É o lirio feminino no carinho delicado
E o atleta de Moisés nos expoentes altaneiros.

Cogitam dos caminhos de Jesiel, o irmão-cunhado,
nem notícias, nem indícios, da parte dos mensageiros.
Nem relatos, nem missivas, nem rastros dos paradeiros.
Abigail, quase contente, o coração acabrunhado.

Casar-se-ão, terão um lar, e filhos, serão felizes
Na Lei, na oração encontrarão raízes.
Saulo a esperava conquanto a desconhecesse.

Ela o servirá, sentido da nova vida.
- Eu estou realizada, pois, sou tua escolhida.
Que bom se Jesiel, liberto, me aparecesse...


A trajetória de Saulo rumo ao Evangelho, suas lutas morais e a transformação que vivenciaria ao longo das décadas subsequentes, redem tributos ao afeto que Abigal lhe consagrava.

Saulo parecia mesmo antever a cooperação espiritual que seu apostolado cristão receberia da noiva querida. Em tom quase profético, e sob as bençãos da natureza, reverenciava a jovem amada, declarando emocionado:

“Quando Deus aqui me con­duziu ao teu encontro, teus olhos me falaram, num lampejo, de sublimes revelações. És o coração do meu cérebro, a essência do meu raciocínio e serás a mão guiadora das minhas edificações, em toda a vida.”

O Evangelho seria, mais tarde, o anseio em cumum, o ideal de ambos. Talvez, por isso, tivessem o habito de repetirem um para o outro, em suas despedidas amorosas, a tocante frase:

                                   “Fiel para sempre!...”

Sim! Juntos, eles seriam fiéis à Verdade... fiéis à Jesus... fiéis ao bem da Família universal... para todo o sempre!


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"Encontrei o tesouro da vida."

(Cap. 3 – Em Jerusalém)
 Humilhado e ferido deixar-se-á conduzir como um cordeiro, mas, desde o instante em que oferecer sua vida, os interesses do Eterno hão de prosperar nas suas mãos.” (1)


Pródigo é o homem que a despeito de todas as vicissitudes da vida consegue passar pela experiência terrestre sem agastar-se, confiante de que não estamos sós, de que podemos contar com a amizade eterna de Nosso Senhor. Eis o tesouro sem preço, a riqueza infinita. Eis a Fé, atributo inconfundível do cristão valoroso. 
Jesiel era um jovem dedicado à fé e,  no que tange os estudos das Escrituras Sagradas, sempre procurou águas mais profundas.  Seu coração de mancebo israelita extraia o espírito da letra porque tinha olhos de ver e ouvidos de ouvir. Não obstante ter chegado à idade adulta sem qualquer notícia relativa à vida de Jesus de Nazaré, sensibilizava-se, desde a infância, com as promessas de Luz para todos os séculos contidas nos textos do profeta Isaías.
Comovia-se com as profecias que, já no século VII a. C., anunciavam a vinda do Cristo de Deus. Jesiel era o legítimo bom entendedor de que fala o dito popular. Para ele meia palavra bastava, pois, aprendera a amar e esperar o Nosso Redentor, sem cogitar outra fonte de sabedoria, senão a oferecida pelos livros da tradição judaica.
O capítulo Em Jerusalém do livro Paulo e Estêvão, descreve a saga de fé vivida por Jesiel rumo à terra materna. Naufrago, e sem supor os acontecimentos da manjedoura e do calvário, foi acolhido pela bondade dos Homens do Caminho (cristãos). Quando recuperado, recebeu de Simão Pedro a Boa notícia: “Pois o profeta nazareno já nos trouxe a mensa­gem de Deus...”.
Foi presentado pelo nobre pescador, nesse ambiente amigo, com os manuscritos de Levi, onde pode conhecer os feitos e ditos do Senhor e expandir sua concepção de fé. Jesiel leu avidamente esses pergaminhos, num misto de comoção e euforia. E o rapaz que fora cativo dos homens, escravizando-se voluntariamente aos interesses do Amor, renascia para a vida em Cristo com o nome grego Estêvão.
Nas páginas desse capítulo o encontramos dando expansão a todo o seu contentamento por ter descoberto a fé viva. Tomado de alegria indefinível, Jesiel, agora Estêvão, confessou ao seu pai afetivo, Pedro: “Encontrei o tesouro da vida.”.
Mas, e tu, amigo leitor? Acaso já encontraste o “tesouro da vida”?

(1) Inspirado no Cap. 53 de Isaías (Cap. 3 - “Paulo e Estêvão” - Emmanuel/F.C.X.)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O canto de um rouxinol ferido.

Capítulo 2 – Lágrimas e Sacrifícios.
Nenhum grupo familiar se organizará na Terra sem experimentar a aspereza dos dias de dificuldade, seja a dificuldade material, seja a moral. São nesses momentos que nos afligimos com a sorte dos seres queridos.  Chegamos a desejar que a cruz do familiar recaia, exclusivamente, sobre os nossos ombros. E pensamos:
- Como seria bom livrar os que mais amo de todo sofrimento!
Contudo, lembremos que a prece é a atitude positiva do espírito que reconhece as possibilidades infinitas de Deus. Quando chegarem as grandes tempestades que devem sacudir a vida em família, que não peçamos a Deus o sossego de uma existência de facilidades, mas, calma e força para passar pelas provações com coragem e bom ânimo.
No capítulo Lágrimas e sacrifícios do livro Paulo e Estêvão, Emmanuel nos oferta um comovente testemunho familiar, exemplo de confiança na sabedoria divina. Enquanto assistia o martírio que levou à morte o pai idoso, e como se falasse em nome da humanidade que chora, Jesiel suplicou à irmã Abigail: "mas fazes por todos nós... a prece dos aflitos...".   
E o rouxinol-mulher, mesmo tendo o coração ferido, cantou em nome da paz:

Senhor Deus, pai dos que choram,
Dos tristes, dos oprimidos,
Fortaleza dos vencidos,
Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro
Clamamos por vosso amor!

Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará.
Sois, em tudo, a luz eterna
Da alegria e da bonança,
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

podser #06 - Formação da mentalidade Cristã.

Pessoal,

Conheci o trabalho da Sócio-organização Evangelho Redivivo (SER) e fiquei encantado. Estes companheiros de Belo Horizonte e região gravam episódios em audio (conversas informais) e depois as disponibilizam em forma de podcast. Os temas são variados, mas, comentados à luz da doutrina espírita. Nesse episódio específico que estou sugerindo aqui, "Formação da mentalidade cristã", encontraremos material para reflexões oportunas. Recomendo aos visitantes do blog e leitores de Paulo e Estêvão, que ouçam esse episódio e, em seguida, busquem relacioná-lo à leitura das postagens e do nosso querido  livro.

Espero que gostem! Grande abraço para todos. Que Jesus nos ampare sempre.

LINK: http://www.portalser.org/category/podser/

terça-feira, 6 de setembro de 2011

“Deus nos protegerá.”


(Cap. 1 – Corações flagelados.)
É doloroso assistir ao flagelo dos corações que padecem sob o peso da força bruta. Na Corinto da Antiguidade, a família do jovem Jesiel – que mais tarde se tornaria Estêvão - experimentou a rapinagem da águia romana. Seu pai, contudo, tomado pelo ressentimento, empreendeu uma desastrosa vingança contra a autoridade de Cesar, o que resultou na prisão de toda a sua família.
O primeiro capítulo de Paulo e Estevão apresenta o jovem Jesiel em ação, entabulando uma palestra comovente com o pai amargurado. O moço lembrava ao genitor que Deus “nunca é avaro de misericórdia” sendo, invariavelmente, “o Pai desvelado de todos os vencidos da Terra!”. O valoroso rapaz comenta as perdas de sua família com tranquilidade, e ainda afirma que essas “derrotas chegam e passam.”. Ao ouvir, no entanto, a dolorosa confissão do pai relativa à vingança consumada, o mancebo admoestou-o com gravidade serena: “...por que levantastes o braço vingador? Por que não esperastes a ação da justiça divina?”; “...como revelarmos dedicação ao Todo-Pode­roso que está nos Céus (...) destruindo suas obras?”.  
Para Jesiel, todo gesto vingativo é um “...testemunho de des­confiança para com a justiça de Deus.”. Foi patrocinando o ciclo vicioso da agressão e do revide que consolidamos nossa lamentável circunstância cármica. O estudo dos processos reencarnatórios nos descortina uma perspectiva diferente sobre a relação criminoso-vítima. Distantes da singular condição dos mártires, nossa situação é mesmo a dos devedores. Por isso, a violência que sofremos é, frequentemente, a consequência inevitável da ação, ou inação, infeliz que imprimimos no nosso passado.
Nesse capítulo Emmanuel reprova o ócio irresponsável dos espíritos levianos, ao afirmar que a “tragédia foi sempre o preço doloroso dos prazeres fáceis.”. É justificável a preocupação do bem feitor, pois, se o mal é a ausência do bem, então, o agressor que nos ofende, apenas deixa fluir uma agressividade que, se não foi semeada por nossa influência direta, o foi pela nossa omissão voluntária. Tanto o mal que fazemos, quanto o bem que deixamos de fazer, tomará a forma e a cor da crueldade que, cedo ou tarde, nos baterá à porta. 
       Inspirado, Jesiel sustentou a coragem dos seus, no instante da prisão, solicitando à irmã Abigal que recitasse o salmo nº 23: “Ainda que eu andasse pelo vale das sombras da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo...”. Nessa hora angustiante os credores romanos, buscando o ajuste de contas, se postaram à entrada do bucólico sítio onde a família orava. O pai Jochedeb exclamou desesperado: “Senhor! compadece-te do nosso amargurado des­tino!...”, enquanto o filho Jesiel afirmou confiante: “Deus nos protegerá.”.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

“Mas, quem estará no mundo sem um ministério de Deus?”

 

Prefácio – Breve Notícia

“Senhor, que queres que eu faça?”
(Atos, 9:6)
      Prescinde não perder de vista que Paulo foi o vaso escolhido porque se mostrou capaz de suportar os duros golpes da vaidade e do egoísmo sem que seu ânimo apresentasse qualquer fissura. Não ignorava que a aspereza desses ataques vinha de dentro, do próprio íntimo, das entranhas do espírito. Era preciso resistir ao impulso menos feliz para que o conteúdo celestial não se turvasse, ou escapasse do coração.
      Se acaso tombava, traído pela própria natureza, o convertido dava provas de seu valor ao se levantar das “lutas humanas para seguir os passos do Mestre, num esforço incessante”. Paulo sabia que cada segundo que passasse chafurdado na lama da autocomiseração seria instante furtado do seu semelhante, tempo que deveria ter consagrado ao bem dos outros e do qual prestaria contas aos Céus.
      Na estrada de Damasco, Paulo perguntou ao mestre carpinteiro “Que queres que eu faça?” e a resposta veio através do bom combate. Desse ponto em diante, o tecelão levou a palavra do Cristo onde suas forças permitiram e, por meio desse empreendimento, povoou o incosciente de boa parte da humanidade ocidental com a mais doce das verdades.
      Emmanuel afirma no prefácio Breve notícia que sua intenção ao nos agraciar com a história de Paulo, não é outra senão apresentar “a figura do cooperador fiel, na sua legítima feição de homem transformado por Jesus Cristo e atento ao divino ministério.” Conjuga na mesma frase os verbos cooperar e transformar, sem se esquecer de adornar o texto com os adjetivos fiel e legítimo. Encerra esse enunciado falando de atenção e de um ministério que seria divino em seus atributos.
      É que o problema da cooperação com Jesus é bastante grave e implica fidelidade a uma proposta de vida exigente. A transformação de nossos habitos morais reclama atenção redobrada, Vigiai e Orai, para que se mostre legítima. Essa é nossa função na vida, nosso papel no grande espetáculo da criação.
      Paulo tinha seu ministério divino e fez coisas grandiosas, mas, sem se aperceber de que o fazia. Não calculava cada gesto com a intenção deliberada de entrar para a História. Apenas buscava ser Amigo de seus amigos e paciente com seus adversários. Fazia o que tinha de ser feito, bem feito. Sem suspeitar, tornava-se um convite vivo, sensibilizando os homens para a urgência de cada ministério divino.
      Saudável reflexão nos propõe Emmanuel ao disparar sua constrangedora pergunta: “Mas, quem estará no mundo sem um ministério de Deus?”. Para o autor “todos os homens menos rudes têm a sua convocação pes­soal ao serviço do Cristo.”, e acrescenta que as “formas como esse convite é feito podem variar, mas a essência ao apelo é sempre a mesma.”. Ele enfatiza, ainda, que o “convite ao ministério chega, às vezes, de maneira sutil, inesperada­mente”. Em suma, cada criatura recebeu das mãos do criador uma parcela considerável de responsabilidade sobre a vida.
      Mas, em que estrada do mundo se dará o meu encontro com o Cristo? Por qual voz escutarei Jesus me chamar ao trabalho? Em qual olhar eu verei a chama convidativa dos seus olhos?
      É preciso atenção! A obra que nos é confiada é, na maioria das vezes, a mais óbvia, a mais próxima e, quase sempre, a que nos negamos a atender. Talvez, por isso, Emmanuel defenda que “a maioria, porém, resiste ao chamado generoso do Senhor.”. O lar, o emprego, a rua... Em todo lugar e a qualquer momento poderei perguntar à “aparição do deserto”, “Senhor, que queres que eu faça?”.
      Aliás, há ministério maior que o do amor? Onde existe um coração o amor se faz necessário e é, por isso, que o mundo, todo ele, é nossa oficina de pequenas-grandes realizações.
      Emmanuel nos dá uma Breve Notícia antes de iniciar sua narrativa. E diz tanto com tão pouco! Saboreado o prefácio, é hora de nos lançarmos à leitura de Paulo e Estêvão, cientes de que o contato com a trajetória do Grande Convertido é a oportunida que temos de entender o quanto nos “compete trabalhar e sofrer, por amor a Jesus Cristo.”.

“...um realizador que trabalhou diariamente para a luz.”

Prefácio - Breve Notícia
 
      A aventura paulina é entusiasmante. Um sedutor convite ao trabalho, tônico que potencializa a nossa vontade de servir. Quem lê Paulo e Estêvão é acometido de uma febre abrasadora e compelido à eloquentes arroubos de benevolência.
      A vida de Paulo, interpretada e narrada por Emmanuel, nos mostra um ser humano determinado e tenaz, “um realizador que trabalhou diariamente para a luz.”. Por tudo o que foi dito, não é raro encontrarmos jovens leitores do estimado livro, decididos a promover a reforma planetária, custe o que custar.
      Me recordo, agora, de um caso bem conhecido no meio espírita e que trata da visita de um grupo de jovens cariocas a Uberaba. Empolgados com o verbo de Emmanuel em Paulo e Estêvão, procuraram Chico Xavier para relatar um ambicioso projeto. Queriam sair pelo mundo a divulgar o Evangelho, visitando quantos países fosse possível. Contam os amigos mais íntimos de Chico, que o médium não fez objeção alguma à iniciativa, ressaltando, inclusive, que se alguém nos procura dizendo que vai capinar o mundo, nos compete oferecer a enxada. Era de se esperar que o médium assim procedesse, afinal, é um crime tolir o espírito de serviço que palpita no coração dos nossos semelhantes.
      No entanto, o prefácio de Paulo e Estêvão - Breve notícia - sugere reflexões muito oportunas para o seareiro cristão que deseja plantar e colher o bem com segurança moral. É preciso considerar que, por vezes, o jovem tarefeiro se mostra embriagado pela inconsequência de uma empolgação quase infantil.
       Deve haver cautéla, prudência. Se a euforia não se ajusta ao bom senso, o trabalhador cristão passa a não enxergar o essencial, correndo o risco de capinar o mundo inteiro, mas, terminar a existência negligenciando a responsabilidade que tem para com o combate às ervas daninhas de seu próprio quintal.

O inolvidável tecelão.

Prefácio - Breve Notícia

    Todo livro, quando nascido do impulso generoso de um coração dedicado ao bem, é iniciativa bendita que enriquece a existência do seu leitor. O bom livro é o amigo das consciências despertas e tem, ao longo da história, servido aos propósitos de Jesus. Como ignorar, que o grande legado de Alan Kardec foi, justamente, sua obra literária, sopro revitalizador do cristianismo na Terra?
      Em minha infância, aprendi a amar a genuína literatura espírita, em especial aquela que chegou até nós através da mediunidade ímpar de Chico Xavier. Li vários livros e me encantei pela maioria, o que justifica a minha dificuldade em dar destaque para uma publicação específica, dentre tantas de valor.
      Contudo, Paulo e Estêvão foi em minha vida, como na vida de muitos,  uma experiência única, essencialmente afetiva. Esse livro é a mais delicada manifestação de caridade que poderíamos receber das mãos de um autor desencarnado e seu fiel medianeiro.
      Ganhava em cada página do livro um afago do Cristo. Enquanto lia-o, percebia que os primeiros cristãos se faziam mais presentes em minha vida porque, transportado até a Palestina Antiga, também me sentia mais integrado à vida que eles haviam vivido por amor à Jesus. Foi através de Paulo e Estêvão, ainda adolescente, que descobri Paulo, o inolvidável tecelão, assim como foi nas lutas desse apóstolo, suas experiências, sua caminhada, que eu acabei me descobrindo.
      É a esse livro que recorro, sempre que me sinto perdido e distante de minha natureza, de minha destinação espiritual. Uma bússola, um astrolábio, divino instrumento de navegação pelo qual me oriento, pelo qual procuro e encontro não só o que fui e o que sou, mas, também, o que Jesus sonha que eu seja um dia.