segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"Encontrei o tesouro da vida."

(Cap. 3 – Em Jerusalém)
 Humilhado e ferido deixar-se-á conduzir como um cordeiro, mas, desde o instante em que oferecer sua vida, os interesses do Eterno hão de prosperar nas suas mãos.” (1)


Pródigo é o homem que a despeito de todas as vicissitudes da vida consegue passar pela experiência terrestre sem agastar-se, confiante de que não estamos sós, de que podemos contar com a amizade eterna de Nosso Senhor. Eis o tesouro sem preço, a riqueza infinita. Eis a Fé, atributo inconfundível do cristão valoroso. 
Jesiel era um jovem dedicado à fé e,  no que tange os estudos das Escrituras Sagradas, sempre procurou águas mais profundas.  Seu coração de mancebo israelita extraia o espírito da letra porque tinha olhos de ver e ouvidos de ouvir. Não obstante ter chegado à idade adulta sem qualquer notícia relativa à vida de Jesus de Nazaré, sensibilizava-se, desde a infância, com as promessas de Luz para todos os séculos contidas nos textos do profeta Isaías.
Comovia-se com as profecias que, já no século VII a. C., anunciavam a vinda do Cristo de Deus. Jesiel era o legítimo bom entendedor de que fala o dito popular. Para ele meia palavra bastava, pois, aprendera a amar e esperar o Nosso Redentor, sem cogitar outra fonte de sabedoria, senão a oferecida pelos livros da tradição judaica.
O capítulo Em Jerusalém do livro Paulo e Estêvão, descreve a saga de fé vivida por Jesiel rumo à terra materna. Naufrago, e sem supor os acontecimentos da manjedoura e do calvário, foi acolhido pela bondade dos Homens do Caminho (cristãos). Quando recuperado, recebeu de Simão Pedro a Boa notícia: “Pois o profeta nazareno já nos trouxe a mensa­gem de Deus...”.
Foi presentado pelo nobre pescador, nesse ambiente amigo, com os manuscritos de Levi, onde pode conhecer os feitos e ditos do Senhor e expandir sua concepção de fé. Jesiel leu avidamente esses pergaminhos, num misto de comoção e euforia. E o rapaz que fora cativo dos homens, escravizando-se voluntariamente aos interesses do Amor, renascia para a vida em Cristo com o nome grego Estêvão.
Nas páginas desse capítulo o encontramos dando expansão a todo o seu contentamento por ter descoberto a fé viva. Tomado de alegria indefinível, Jesiel, agora Estêvão, confessou ao seu pai afetivo, Pedro: “Encontrei o tesouro da vida.”.
Mas, e tu, amigo leitor? Acaso já encontraste o “tesouro da vida”?

(1) Inspirado no Cap. 53 de Isaías (Cap. 3 - “Paulo e Estêvão” - Emmanuel/F.C.X.)

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